segunda-feira, 11 de junho de 2012

DISEGNO. DESENHO. DESÍGNO


Fanny Schroeder 
29 maio de 2012

Derdyk, Edith (organizadora) Disegno. Desenho. Desígnio, Editora Senac, São Paulo 2007.



A artista plástica, ilustradora e educadora Edith Derdyk que organizou o livro Disegno. Desenho. Desígnio, já lançou outros livro sobre desenho, tais como: O Desenho da Figura Humana e Formas de Pensar o Desenho: Desenvolvimento do Grafitismo Infantil.
Este livro é composto por trinta ensaios, sendo alguns apenas escrito e outros escritos e/ou desenhados. Os autores são das mais diversas áreas, porém sempre referências em suas áreas de atuação. Nesses artigos, o leitor pode observar as mais variadas formas de utilização e expressão do desenho, que vai desde o cinema, artes plásticas até a astronomia.
“Por meio da diversidade dos artigos e de um eclético perfil de autores, Disegno. Desenho. Desígnio revela como o desenho, sem deixar de ser uma linguagem soberana, comparece como ferramenta de formulação e representação das ideias em contextos variados – na ciência, nas artes, na mídia, nos mais elementares rabiscos infantis.” Nota do editor
A escritora Noemi Jaffe define este livro como: “um inventário do desenho. Em outras palavras, uma lista de invenções dos limites que o homem estabelece no mundo. Desenhar, em astronomia, na dança, na literatura, nas artes, na arquitetura, é criar limites. Diante da impossibilidade de compreender a magnitude das fronteiras da natureza, o homem, ao inventar a linguagem – que define -, inventa seus próprios limites, que dão a medida de sua insignificância, mas também de sua capacidade de ir além dela.”
No artigo Desenho e projeto, referente à arquitetura, o arquiteto Marcelo Ferraz salienta que, nos dias de hoje, o desenho “é uma das principais ferramentas da arquitetura e, em muitos momentos, confunde-se com a própria, tal a proximidade da linguagem meio (o desenho) com a linguagem fim (a arquitetura). Seguidamente nos utilizamos da palavra ´desenho´para nos referir ao projeto, sem pensar que o projeto é muito mais que desenho. Projetar é ver adiante, enxergar à frente algo que poderá ou não ser concretizado. Ao projetar, podemos recorrer a várias linguagens, como o desenho, a escrita, a fotografia, esculturas (maquetes), sons, falas, etc. Mas, em nossos dias, o desenho como linguagem ainda é fundamental na prática arquitetônica, seja em sua concepção, seja em sua expressão. Não podemos prever ate quando será assim, com tantas inovações que surgem todos os dias no campo da comunicação.”


Marcelo Ferraz e Francisco P. Fanucci, Museu Rodin, 2002. Salvador, BA.


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